11/23/2006

ACHO QUE É VERDADE

Quando fique gravida, embora por pouco tempo, parecia que td acontecia em camera lenta.... uma amiga costuma dizer que o cerebro murcha,rsrsrs
Por curiosidade fui pesquisar p/ ver se há um fundo de verdade... e encontrei esta matéria

GRAVIDEZ

Sem o Tico e o Teco,
Distração,
falta de memória e raciocínio lento fazem parte da gravidez, mas, quando encarados com bom humor e algumas mudanças no cotidiano, não atrapalham ninguém e ainda rendem boas gargalhadas

Você só entende a piada depois que todo mundo riu?
Já se viu perdida no caminho do trabalho?
Ou tentou fazer o café sem colocar água na cafeteira?
Se responder que sim, mas estiver grávida, tudo bem. Existe um sintoma secreto da gestação, sobre o qual ninguém fala, ninguém diz, que vai crescendo junto com a barriga: uma sutil diminuição do raciocínio.
A memória, a agilidade e a capacidade de interpretar ficam bem devagar. Não é nada sério a ponto de comprometer uma carreira profissional, mas requer paciência da grávida. E de quem está ao redor, uma vez que a mudança no QI pode impressionar.
Parte dessa mudança tem justificativa científica."Durante a gravidez, aumentam os níveis de progesterona. Um dos efeitos desse hormônio é deixar o metabolismo mais lento, até como uma forma de proteger o bebê, já que a grávida também fica mais calma", diz o obstetra Abner Lobão, coordenador do Departamento de Pré-natal Personalizado da Universidade Federal de São Paulo.
A maior causa, no entanto, é psicológica. "A gravidez despluga a mulher. Ela começa a ter atos falhos, justamente porque seu foco está no bebê, nessa ligação que se está formando. O mundo interno passa a ser mais importante do que o externo.
São muitas modificações ocorrendo dentro dela e é preciso formar um vínculo com o filho. Isso é muito importante para a criança que vai nascer", explica a psicanalista Anna Mehoudar, do Gamp (Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade)
.Sentido de preservação A advogada Carla Cristina Rizek Munhoz, 32 anos, grávida de 35 semanas, sente saudade da agilidade do cérebro enquanto aguarda a chegada de Luisa. "Esqueci de muitas coisas, como o pagamento de contas que sempre fiz, números de telefones que uso diariamente, coisas cotidianas.
É como se eu não conseguisse mais dar conta de armazenar tantas informações.Se antes dava para fazer dez coisas ao mesmo tempo, hoje fico feliz em completar duas sem errar nada", conta. Como tem de lidar com informações de vários clientes, Carla ficou com medo de a mudança interferir na qualidade do trabalho.Com o passar do tempo, viu que por isso ficou mais atenta profissionalmente.
"Mas o resto do cotidiano dançou", brinca.
Ela não precisava se preocupar, pois a diminuição da inteligência de uma grávida, ainda bem, é seletiva.
"O sentido de preservação fica garantido. Ela não vai esquecer um compromisso sério ou um remédio, por exemplo. Porém o que antes ocupava um papel importante pode ficar para segundo plano, pois a prioridade mudou", afirma Mehoudar.
Para ela, a melhor forma de lidar com esses atos falhos é olhá-los sem julgamento.Abuse também do humor.
Muitas coisas não serão lembradas porque merecem mesmo ser esquecidas.E outras porque, ora, você está gerando um filho e isso, durante os nove meses, é o mais importante na sua vida. Sem falar que a "pouca inteligência" sempre rende boas histórias entre os amigos.
Seja prática.
Não adianta procurar a antiga memória.
É melhor deixar um caderninho para anotações na bolsa.
E aprenda a delegar o que for possível para o companheiro e para os parentes.
Se todo ano é você quem organiza a festa junina da família, que tal deixar isso para uma prima? Assim você não precisa correr o risco de esquecer do quentão!
E anime-se: segundo os especialistas, depois do parto, a agilidade mental volta.
Mas com o tempo, viu?


TELEFONE NA GELADEIRA
"Sempre fui uma pessoa superorganizada, daquelas que têm caderninho de contas para administrar as finanças mensais.
Sabia que as gestantes costumam ficar distraídas e achava graça nisso, pensando que ser um pouco avoada deveria ter seu lado poético.
Mas, no sétimo mês, quando na mesma semana guardei o telefone sem fio na geladeira, esqueci de perguntar o sobrenome de um entrevistado (algo básico no jornalismo) e demorei 15 minutos na frente do caixa eletrônico para entender que depois de colocar a senha eu teria de digitar 'entra', (processo que faço há vários anos e não uma novidade recente do banco), entrei em pânico: como viver sem contar com o poder de raciocínio? Definitivamente, o Tico e o Teco estão na barriga e o jeito foi me adaptar.Rir ainda é a melhor solução."

Deus pensou até mesmo nisto!!!!

Beijokas!!!!!Ando tão avoada.....

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